terça-feira, 30 de maio de 2017

Brincadeira de criança: Um perfil de O Show do Thiago

Se você acha que lugar de criança é na rua brincando de pega-pega, soltando pipa e andando de bicicleta, está na hora de rever alguns conceitos e adapta-los para a geração Alpha, que nada mais é que os pequenxs que nasceram a partir do ano de 2010. A grande diferença entre a nova geração e a Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia desde o nascimento – afinal quem nunca viu um bebê que mal anda mexer com a maior naturalidade em um smartphone?

É nesse sentido que hoje vamos apresentar o perfil de um youtuber dessa turminha. Tiago Riesemberg, 4 anos, seria apenas mais um alpha com suas brincadeiras tecnológicas não fosse a aptidão à cozinha e a seriados um tanto peculiares a sua idade. Com o canal O Show do Tiago, o pequeno youtuber já alcança números expressivos: são mais de 20 mil inscritos e vídeos que ultrapassam facilmente os 15 mil views, como “Biscoito Star Wars de Limão” (19.176 views), “Bolo Breaking Bad” (17.266 views) e, em disparado neste ranking, “Bolo de Erva Mate” (com 45.873 views). Este último foi o que acendeu o pequeno catarinense ao estrelato no mundo virtual.

Crédito da imagem: André Rodrigues para A Gazeta do Povo

Luiz Fernando Riesemberg, papai deste mirim, respondeu algumas perguntas ao Blog Profissões Digitais. 

Profissões Digitais: Você considera ser youtuber uma profissão?
Luiz Fernando: Sim. Se a pessoa conseguir gerar sua renda através de seu canal no Youtube, acho que pode ser considerado profissão. Não é nosso caso ainda, pois em seis meses de canal, a renda obtida com ele foi muito pequena, não podendo ser levada em consideração.

PD: Quais foram suas inspirações de youtubers para criar o canal?
LF: Foi um canal chamado Amigos da Luz, que faz esquetes de humor para tratar de Espiritismo. Achei a ideia muito original e o resultado bastante divertido, então isso me inspirou a criar meu primeiro canal, há algum tempo
.
PD: Porque ser youtuber?

LF: É uma oportunidade de fazrt o que se ama, com a possibilidade de trabalhar em casa e sem a obrigação de cumprir um horário convencional. Mas isso não significa que é um trabalho fácil. Para se conseguir um espaço é preciso ser original, criativo, desenvolver muitas habilidades técnicas, investir em equipamentos e cursos e não esperar um retorno rápido. 
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segunda-feira, 29 de maio de 2017

A maioria tem mais espaço?

Reprodução: Internet
Que as mulheres são maioria na sociedade é fato. Mas que elas ainda sofrem com a violência de uma sociedade desigual também. E como muitas coisas são vias de mão dupla, a internet acabar por imitar a vida real em certos aspectos e nela as mulheres também são maioria. As redes sociais ditam tendências e entre elas, as palavras da moda. Hoje a que mais escutamos falar é empoderamento, que nada mais é do que um indivíduo ter poder sobre si próprio e viver de acordo com seus valores. 
Quando falamos das mulheres, sempre estamos cercados de clichês que em geral rebaixam o sexo feminino, como “elas fazem várias coisas ao mesmo tempo” ou “falam sem parar”. Isso pode ser um trunfo para elas na internet. Apesar de ainda muitos acreditaram que os homens entendem mais de tecnologia, são as mulheres que melhor se adaptam às mudanças constantes. E se elas falam muito isso pode ser bom, afinal são elas que normalmente dão 45% mais feedback às empresas. Também interagem mais, dando feedbacks, likes, compartilhamentos. E se conseguem fazer muitas coisas ao mesmo tempo, isso também se reflete na internet. As mulheres conseguem manter diversas conversas simultaneamente, enquanto os homens são mais lineares tanto na vida real, quanto no cyberespaço.
Mas, como disse elas ainda sofrem com a violência, que vai além da física. Seu conceito passa pelo estrutural na sociedade e o cultural. Já diria Simone De Beauvoir: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino. Somente a mediação de outrem pode constituir um indivíduo como um Outro.”Começa em “brincadeiras” que são legitimadas já que todos sabem bem que elas feitas para diminuir a mulher em relação ao home, mas nunca combatidas, passam pelas diferenças em empregos e chegam até a agressão física ou verbal. Aliás, o trecho citado foi tema de prova do Enem e muitos alunos questionaram a primeira parte, já que para eles o fato de nascer com o aparelho reprodutor feminino já caracterizava que uma pessoa era mulher.
Segundo a pesquisa “O Profissional de Inteligência de Mídias Sociais no Brasil” em agosto de 2016, seis em cada dez mulheres, que normalmente trabalham em cargos mais operacionais, como analistas ou em coordenação. Já os homens destacam-se em gerência ou diretoria. E quanto maior o cargo, maior a diferença salarial. Enquanto na parte operacional a diferença gira em torno de 20%, na parte superior chega a 81%. Além disso, mulheres para assumirem posições de líder se submetem a mais critérios para mostrar sua competência, como tomar cuidado com suas atitudes, seu corte de cabelo, em tentar demonstrar o tempo todo que sabe tanto quanto os homens que estão na mesma posição.
Soma-se a isso os comentários em redes sociais. Por interagirem mais, foi aí que as mulheres encontraram um espaço para terem voz. Através das redes surgiram coletivos, revistas digitais, canais e outros que se dedicam apenas a falarem sobre questões feministas. E na mesma velocidade que começaram a gerar conteúdo passaram a ser atacadas. Não são raros os casos de pessoas que se posicionam contra e desmerecem a luta feminista através de comentários, deboches. Ainda existem as ameaças que essas páginas sofrem constantemente, tendo seus administradores perseguidos.  
O feminismo que tanta gente teme e pensa ser uma doutrinação e que quem o defende quer queimar os homens na fogueira está bem longe disso. Prega apenas a igualdade entre homens, mulheres e homens e mulheres trans. O direito de todos se expressarem e de serem notados em pé de igualdade.
O jornalismo passa por isso. Seu código de ética está vinculado a Declaração dos Direitos Humanos. Consta que é DEVER dar voz aos oprimidos. A sociedade está mudando, se desconstruindo. Está na hora de não seguir mais o modelo tão tradicional e sim refletir a sociedade, afinal, a maioria não tem o maior espaço, segue sendo podada. Mas o jornalismo não deveria ser um espelho da sociedade e dar voz aos que não a tem? Está na hora da mídia se posicionar, fazer seu papel de ponte entre uma sociedade que se desconstrói para se tornar uma sociedade reconstruída.


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quinta-feira, 25 de maio de 2017

Crowdfuding do bem

Crowdfunding foi criado em 2006  e  para aqueles que não sabem do que estou falando é um financiamento coletivo online onde existem diversas plataformas bem amplas para arrecadar fundos pra algum propósito uma peça teatral, uma banda independente, bolsa estudantil e outros.  
Financiamentos coletivos. Crédito: Reprodução 

No Facebook existe um grupo secreto com quase 500 mil pessoas, nesse grupo foi postado vídeos de um garoto do interior do nordeste sempre muito cômico, Erisvando acabou viralizando, quem postava e gravava os vídeos é seu amigo Murilo que um dia pediu ajuda para os membros do grupo, falando das dificuldades da família de Erisvando, o grupo se organizou em uma vakinha para ajudar o garoto que mobilizou muitas pessoas, ganhou até celular de incentivo para gravar seus próprios vídeos.
Murilo Telles o amigo que postou os primeiros vídeos relata “Eu fico feliz em ajuda-lo, é um garoto incrível, e com toda repercussão ele irá ganhar até um notebook de um membro do grupo”
No grupo ele tem muitos fãs e todos estão torcendo para o garoto criar um canal no Youtube.


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Os streaming balançam o mercado da música


Foi a época onde os streaming era desconfiança para o mercado.
Serviços de Streaming  Crédito: Reprodução 
A indústria musical passou por muitas dificuldades com as evoluções tecnológicas, mas está voltando a respirar depois que os streaming se estabilizaram segundo a Federação Internacional da Industria Fonográfica (IFPI) em 2016 o mercado cresceu e faturou U$ 15,7 bilhões metade desse valor dado ao mérito dos Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal e entre outros.
Para consumidores segundo Raissa Nogueira, 21 anos, autônoma “Facilitou muito, eu utilizo Deezer, e agora não preciso fazer download e passar para  os dispositivos, já tenho tudo no celular e se gosto do álbum vou até a loja física para comprar” o assinante do Spotify Fernando Campos, 30 anos, bancário, também deu a opinião sobre o stream “Economizo tempo e dinheiro, utilizo os produtos Apple e perdia muito tempo fazendo download e gastava dinheiro comprando música avulsa"  
Contando que não utilizamos mais aparelho MP3 e os Smartsphones continuam em alta, o stream chegou em boa hora para Indústria e para os consumidores.   


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Uma drag queen militante: Perfil Lorelay Fox

De dia Danilo Dabague de noite Lorelay Fox. O publicitário de 29 anos é quem dá vida à drag queen dona do canal no Youtube Para Tudo. Com mais de 265 mil inscritos sua personagem alcançou o auge no programa “Amor e Sexo” da Rede Globo. Mas há que se engane ao navegar pelo canal pensando que ali está a história de uma travesti comum.

Lorelay é militante das causas LGBTs e montada fala de assuntos como a ligação entre política e o livro Revolução dos Bichos, sobre o massacre em Orlando (EUA) que matou 50 pessoas e deixou outra meia centena de feridos, além de permear por outros tantos assuntos polêmicos como a “Família Tradicional brasileira” e a amizade entre héteros e gays.

Danilo respondeu algumas perguntas ao blog Profissões Digitais.

Profissões Digitais: Lorelay você considera ser Youtuber uma profissão?
Danilo Dabague: Eu Danilo, sou publicitário home office tenho meu salário e carteira assinada como muitos trabalhadores comuns, isso é o que eu julgo a minha profissão. No canal do Youtube, apesar da Lorelay ter uma visibilidade que me espanta e muito desde a criação do canal em meados de 2015, eu disponho tanto tempo de dedicação quanto desprendo para o meu trabalho contratado. Basicamente a única diferença é que eu não sou remunerado oficialmente pelo que faço no Youtube.

PD: Quais foram suas inspirações de youtube para criar o canal?
DD: PC Siqueira e Cauê Moura, que não tem absolutamente nada a ver com o que eu faço no Youtube. O que é ótimo né?! Já que não quero ser uma cópia de ninguém.

Danilo Dabague. Crédito: Reprodução

PD: Porque ser youtuber?
DD: A mágica do youtube está em ele ser algo diferente da televisão. Na televisão você só recebe a informação, não existe a possibilidade de haver uma troca, você não consegue se identificar com aquelas pessoas que estão apresentando, porque afinal elas nunca vão ouvir você. (...) E falando como um youtuber LGBT que é o meu caso, finalmente chegou o momento em que as pessoas conseguem assistir algum conteúdo e se identificar com o que tem lá. A gente [LGBTs] nunca se identificou com os personagens que existiam na televisão porque era sempre umas bichas loucas, caricatas. Nunca era o que a gente vivia, o que representava a nossa realidade. Espero que a gente nunca esqueça, que finalmente hoje em dia um menino de 15 anos que está lá na escola sofrendo bullying, que os professores não defendem ele e quando ele chega em casa ele não pode contar do bullying que ele sofreu para os pais, porque os pais vão maltratar ele mais ainda, esse menino hoje em dia tem com quem conversar e somos nós. Esse menino vai entrar num vídeo meu e de um monte de outros canais e que as vezes podem parecer completamente bobos e que repetem formulas e que que para tudo mundo é sem graça, mas que para aquele menino de 15 anos que está assistindo ele encontrou um amigo e finalmente encontrou alguém que vai falar “viu?! As coisas realmente vão melhorar”, “você é aceito”, “você é amado”. E isso é incrível, é a motivação para a vida toda, é o que deve fazer a gente continuar a gente não deve desistir nunca.

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

eSports: além do jogador

Crescimento do segmento tem gerado empregos no mundo dos games

Na era digital que estamos vivendo atualmente, onde quase tudo pode ser feito através de maquinas, os esportes não ficaram de fora. Amantes de vídeo games, players, gigantes da informática, jornalistas, emissoras de TV, youtubers, patrocinadores e mais uma gama de pessoas envolvidas, tudo isso para o eSports, as competições organizadas nos jogos eletrônicos.

                                                                     Campeonato de eSports. Crédito: Reprodução 

Segundo Vicenzzo Mandetta, do portal Mais e-Sports, o crescimento da tecnologia, contribuiu para a popularização da modalidade "o cenário atual do eSports está crescendo muito, não só no mundo mas também aqui no Brasil, a gente tem tido números impressionantes em relação a transmissão, por exemplo, o jogo 7 da final de NBA foi assistido por 35 milhões de pessoas, enquanto a final do mundial de LOL foi assistida por 43 milhões de pessoas".
Os jogadores não contam apenas com a sorte e ser bom no jogo não basta, existe toda uma equipe de preparação por trás dos grandes cyber atletas "a gente tem desde os jogadores e técnicos até fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, assessores de imprensa,  jornalistas, analistas de mídia social, designer, vídeo makers, fotógrafos...".
Com o crescimento do eSports, tornaram-se populares os campeonatos mundiais, com premiações exorbitantes "a gente tem diversos eventos acontecendo pelo mundo que tem premiações milionárias, como por exemplo o Major de Country Strike que normalmente paga um milhão de dólares para o primeiro e o The International de Dota 2 que as premiações totais facilmente ultrapassam a marca dos vinte milhões de dólares" - conta Vicenzzo.
A modalidade tem sido cada vez mais popular, principalmente aqui no Brasil, nos últimos anos, a mídia tem dedicado um espaço cada vez maior para o eSports, os investimentos também tem aumentado, principalmente, o de grandes empresas, porém, ainda tem muito a ser desenvolvido "televisões de esportes tradicionais abrindo espaço na grade para o esporte eletrônico, então é um segmento que está crescendo muito e tem tudo para continuar a crescer".



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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Foap: ganhe dinheiro vendendo suas fotos online

Aplicativo permite vender fotos tiradas a partir de smartphones

Está precisando de uma grana extra e não sabe o que fazer? Tira fotos de qualidade e capricha na iluminação e nos ângulos? Para os amantes da fotografia, profissionais ou não, essa é uma boa notícia, no aplicativo Foap, suas fotos tiradas através do celular podem ser vendidas, a plataforma está disponível para Android e iOS, e o melhor, é gratuito. 

                                                                            Aplicativo Foap. Crédito: Reprodução

O aplicativo funciona como um intermediário entre o"fotografo" e o comprador, que na maioria das vezes são empresas que usam as fotos para fins comerciais. A divulgação é feita através de publicidade e redes sociais, etc.
Em relação as vendas, as fotos tem um preço fixo: US$ 10, caso a imagem seja vendida, o valor é dividido, metade fica para o autor da foto e a outra metade para a plataforma. Para quem está com o orçamento apertado, é uma saída, afinal, transforma um hobbie em uma maneira de ganhar dinheiro "eu comecei a usar o Foap para testar, comecei a pouco tempo, gosto muito de tirar fotos então o aplicativo tem sido útil, ainda estou me familiarizando mas futuramente vai ser bom, junta o útil ao agrádavel". Conta Camila Matos, usuária do app.
A foto pode ser no seu estilo, comida, parques, paisagens, céu, tudo é válido, desde que chame atenção de um possível comprador. O processo para venda é o seguinte: Tirar uma foto com uma qualidade boa e subi-la para o aplicativo, o Foap tem uma prazo para aprovar a foto ou não, levando em consideração os padrões de qualidade e tamanho, a imagem é aprovada através de votação, para vende-la, a nota precisa ser de 2,5 a 5. Outro ponto importante, é usar as taggs, através delas, os compradores conseguem localizar as fotos que são interessantes.
É fundamental ter uma conta no PayPal para vender as fotos, todos os pagamentos das fotos são realizadas através do site.

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Blog Acadêmico Cultural com objetivo de informar sobre os canais digitais

Dayane Barreto

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Viciada em shows e no hot100 da Billboard, adora música e cultura pop.

Guadalupe Carniel

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30 anos, torcedora do Juventus da Mooca, apaixonada por futebol e jornalismo digital

Pamela Souza

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Estudante de jornalismo de 22 anos, adora escrever sobre youtubers e influencers

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